Exército não, a maior ofensa pra um fuzileiro naval é ser chamado de soldado do Exército” ahhh looooco! Tá duvidando? Confira um pouco da história dos Marines contada pelo brasileiro Alexandre Danielli no programa The Noite com Danilo Gentili.

Sobre o U.S. Marine Corp

O U.S. Marine Corp (Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos) foi originalmente criado pelo capitão Samuel Nicholas, em 10 de novembro de 1775, na Filadélfia, na forma de dois batalhões de infantaria naval,[3] sendo anterior mesmo à fundação dos Estados Unidos, como “Continental Marines”, durante a Revolução Americana de 1776, e criada como força militar nacional oficial por uma resolução do Congresso Continental em 10 de novembro de 1776. A primeira cidade a recrutar homens para os Fuzileiros Navais Continentais foi Filadélfia, Pensilvânia, em Tun Tavern. Estes homens serviram como tropas de desembarque para a recém-formada Marinha Continental. O grupo de fuzileiros navais continental foi fechado ao final da guerra em abril de 1783, mas foi recriada em 11 de julho de 1798. Apesar do espaço, os fuzileiros navais celebram o aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais em 10 de novembro.

Historicamente, o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos alcançaram fama em diversas campanhas, como referenciado na primeira linha do Hino do Corpo de Fuzileiros Navais: “Das salas de Montezuma até os litorais de Tripoli”. No início do século XIX, o Primeiro-Tenente Presley O’Bannon liderou um grupo de oito fuzileiros navais e 300 mercenários árabes e europeus na captura de Tripoli. Separadamente, os fuzileiros navais também tomaram parte na Guerra Mexicano-Americana (1846-1848), onde assaltaram militarmente o Castelo de Chapultepec, na Cidade do México. Os fuzileiros navais então foram colocados em guarda no palácio presidencial mexicano, popularmente chamado “as salas de Montezuma”.

Fuzileiros americanos em ação no Afeganistão.

Na Primeira Guerra Mundial, fuzileiros navais veteranos tiveram um papel importante na entrada dos Estados Unidos na guerra, e na Batalha de Belleau Wood, onde os fuzileiros navais lutaram à frente, o Corpo de Fuzileiros Navais ganhou a reputação de “ser o primeiro a lutar”. Esta batalha marca o início da criação da reputação do Corpo de Fuzileiros Navais na história moderna. Sob os gritos de batalha “Recuar nada! Nós acabamos de chegar!” (Retreat hell! We just come here!), dito pelo Capitão Lloyd Williams, e “Vamos lá, seus filhos da p***, vocês querem viver para sempre?” (Come on, you son of bitches, do you want to live forever?), dito por Dan Daly, então um sargento de armas, os fuzileiros navais forçaram forças alemãs a recuarem. Segundo dizem, os alemães referiram-se aos fuzileiros navais em batalha como Teufelhunden, literalmente, “Cachorros do Diabo”, cognome que é até os dias atuais usado com orgulho pelo Corpo de Fuzileiros Navais. Porém, não há documento que sugira que um termo deste tipo tenha sido utilizado pelas forças armadas alemãs.

Na Segunda Guerra Mundial, o Corpo de Fuzileiros Navais possuiu um papel central e importante no palco do Pacífico, onde este ramo das forças armadas americanas foi expandido de duas brigadas para dois corpos, com seis divisões e cinco asas aéreas com 132 esquadrões. O Corpo de Fuzileiros Navais lutou contra forças do exército imperial japonês nas batalhas de Guadalcanal, Tarawa, Iwo Jima e Okinawa. Um sistema de comunicações eficiente e secreto, graças ao programa de código de fala Navajo, foi uma das principais causas do sucesso do Corpo de Fuzileiros Navais na Segunda Guerra Mundial.

Durante a Batalha de Iwo Jima, a fotografia Raising the Flag on Iwo Jima tornou-se famosa mundialmente. Esta fotografia mostra cinco fuzileiros navais e um marinheiro das forças armadas americanas içando a bandeira americana no Monte Suribachi. Os atos dos fuzileiros navais foram adicionados à sua população já significante, e o Memorial de Guerra do Corpo de Fuzileiros Navais foi criado em 1954, no Condado de Arlington, Virgínia.

Durante a Guerra da Coreia, o Corpo de Fuzileiros Navais atuou no desembarque e da invasão de Inchon, e, juntamente com o exército americano, fuzileiros navais avançaram em direção ao norte. À medida que as forças americanas se aproximaram do rio Yalu, a República Popular da China, temendo uma invasão do país por parte das forças americanas, enviou forças contra as forças americanas dentro da Coreia.

Durante a Batalha do Reservatório de Chosin, a Primeira Divisão do Corpo de Fuzileiros Navais, em grande desvantagem numérica, mas muito mais bem equipados e treinados, lutaram contra forças chinesas. Recuperando equipamentos deixados pelo exército americano, que desbandaram em uma recuada não organizada, os fuzileiros navais reagruparam, e assaltaram os chineses, causando pesadas baixas entre as forças chinesas durante a luta da recuada americana em direção ao litoral.

O Corpo de Fuzileiros Navais também possuiu um importante papel durante a Guerra do Vietnã, em batalhas como Da Nang, Hué e Khe Sahn. Fuzileiros navais estiveram entre as primeiras tropas a serem enviadas ao Vietnã, bem como foram os últimos a deixarem o país durante a evacuação da embaixada americana em Saigão.

Depois do Vietnã, o Corpo de Fuzileiros Navais serviu em um número de importantes eventos e lugares. Em 1983, instalações militares do Corpo de Fuzileiros Navais no Líbano sofreram um atentado terrorista, causando um total de 240 baixas americanas, entre elas, 220 fuzileiros navais, a maior baixa sofrida pelo Corpo de Fuzileiros Navais em tempos de paz, e levando à retirada dos americanos do Líbano. O Corpo de Fuzileiros Navais também foram responsáveis pela liberação do Kuwait durante a Guerra do Golfo, enquanto o exército americano invadiu diretamente o Iraque. Em 1995, fuzileiros navais efetuaram uma missão bem sucedida na Bósnia e Herzegovina, resgatando o Capitão Scott O’Grady, um piloto da Força Aérea americana, em uma missão chamada de TRAP (Tactical Recovery of Aircraft and Personnel, Recuperação Tática de Aeronaves e Pessoal).

Mais recentemente, o Corpo de Fuzileiros Navais atuaram na Invasão do Iraque de 2003, e na ocupação subsequente, quando uma força leve e móvel era especialmente necessária. Mais notavelmente, o Corpo de Fuzileiros Navais foram os responsáveis por ambos os assaltos americanos contra Fallujah, em abril e novembro de 2004.

Fonte: Wikipedia

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